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Validade do Mel

O mel ideal tem só 17% de água, o que impede a proliferação de leveduras e micro-organismos que deterioram o composto. O mel até apodrece, mas demora muito, porque tem pouquíssima quantidade de água em sua composição. O tempo varia de acordo com a excelência no processo de fabricação.

 

Quando a abelha retira néctar das flores para acumular alimento na colmeia, ela estende a língua para receber o vento do bater das asas de outras abelhas. Depois, ela continua batendo as asas próxima aos favos. Isso serve para que a água evapore ao máximo. Se a colmeia produzir mel com umidade superior a 17%, os apicultores costumam intervir, com um processo artificial, para garantir a qualidade final. Pelo sim, pelo não, a lei brasileira estabelece o prazo de dois anos para o consumo de todo mel comercializado no país.

Informações sobre o Mel

 Durabilidade do Mel 

 

Basicamente, porque as abelhas precisam que esse alimento seja bem resistente. Para elas, o mel é a única fonte de energia entre uma florada e outra, época em que as flores estão novamente cheias de néctar. A chave para a durabilidade é uma técnica desenvolvida por esses insetos. Na hora de transformar o néctar das plantas em mel, as abelhas batem as asas para retirar o máximo de água da mistura. "Isso ajuda a conservar o produto. Se as abelhas conseguirem extrair bastante umidade do mel, as leveduras e outros microorganismos que estragam o produto não vão conseguir crescer. Afinal, eles precisam de um mínimo de água para se reproduzir", afirma a engenheira agrônoma Maria Teresa do Rego Lopes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) do Meio Norte, em Teresina (PI). Outro aspecto importante é que poucas leveduras conseguem sobreviver em ambientes com alta concentração de açúcar. É o caso do mel: nada menos que 90% do produto é composto por açúcares. Com tudo isso, a mistura pode continuar boa para consumo por centenas de anos - quem sabe, até mais. Em sua obra O Livro do Mel, a escritora inglesa Eva Crane registra que potes de mel com conteúdos intactos foram encontrados em escavações nas tumbas egípcias de New Kingdom, construídas há cerca de 3 400 anos. Mas não é todo mel que dura tanto tempo. Primeiro, o produto precisa ter no máximo 17% de umidade para não fermentar. Quando as abelhas não conseguem fabricar um mel assim, os apicultores costumam dar uma mãozinha, retirando o excesso de água com um aparelho desumidificador. Além disso, o produto deve ficar guardado longe da luz, da umidade e do calor. É bem difícil conseguir reunir todas essas características por um longo período. "Por isso, a lei brasileira estabelece que o mel deve ser consumido no máximo em dois anos. Depois desse prazo, boa parte dos produtos comerciais pode fermentar", diz Maria Teresa.

 

Dando asa à conservação

Para que o produto resista por até milhares de anos, as abelhas retiram água dele.

 

1. O segredo da durabilidade do mel começa quando as abelhas coletoras extraem das plantas sua matéria-prima, o néctar, uma solução açucarada produzida pelas flores. Os insetos guardam a substância em seu papo e a levam para a colméia.

 

2. De volta ao lar, as abelhas coletoras passam o néctar para as abelhas receptoras. Dentro da colméia, começa a secagem da matéria-prima: os insetos estendem a língua com uma gotinha da solução para receber o vento do bater de asas de outras abelhas. Isso inibe o crescimento das bactérias que estragam o mel, pois tais microorganismos não se reproduzem sem um mínimo de água.

 

3. Em seguida, as abelhas despejam gotículas de néctar semi-secas em favos que continuam recebendo a corrente de vento das abelhas. Nessa etapa, depois da adição de enzimas secretadas pelos insetos, a mistura já começa a ter características bem próximas das do mel comercial.

 

4. Quando a solução já está bem seca, as abelhas fecham as células de mel com uma fina camada de cera, formando o chamado mel "maduro". As células que permanecem abertas contêm o mel "verde", que ainda precisa ser desidratado até que mais água evapore. 

Fonte: mundoestranho

 

  Colmeia  

 

1 - Uma colmeia tem entre 30 e 60 mil indivíduos. Quando o enxame está superpopuloso, cerca de 50% das abelhas partem para construir a nova casa. A rainha é levada porque os ovos que estão em seu abdome são essenciais para a nova comunidade. O enxame antigo gera uma nova rainha.

2. O novo grupo procura um lugar adequado para protegê-lo do clima e de predadores. Esse local pode ser um buraco dentro de uma árvore, uma lata vazia ou um cupinzeiro, entre muitos outros. Colmeias em lugares escuros ajudam a conservar a temperatura na época de inverno.

 

3. Encontrado o lugar ideal, a primeira coisa a fazer é iniciar a construção dos favos para que a rainha possa colocar seus ovos. Presos pela parte superior, os favos são construídos de cima para baixo com um espaço de 6 a 9 mm entre eles, para as abelhas se locomoverem.

 

4. Cada favo tem alvéolos dos dois lados. Quando a colmeia estiver pronta, terá uma ordenação-padrão: no alto, é guardado o mel, em seguida o pólen, depois as larvas e ovos e, por fim, os zangões. Os favos são construídos com a cera produzida pelas glândulas ceríferas das abelhas operárias.

 

5. As abelhas constroem os alvéolos sempre no formato hexagonal porque ele usa menos cera e aproveita ao máximo o espaço da colmeia. As paredes dos alvéolos são erguidas com uma elevação de 4 a 9° para que o mel não venha a escorrer e as larvas não caiam.

 

6. Assim que as primeiras paredes são erguidas, a rainha deposita seus ovos. A partir daí, a colmeia entra em funcionamento total: parte das abelhas começa a coletar néctar para produzir mel, enquanto outras cuidam das larvas, vedam orifícios e constroem o resto dos favos.

 

7. A temperatura da colmeia é sempre mantida entre 34 e 36 °C, índice necessário para controlar a textura da cera. Se passa disso, algumas operárias batem as asas para ventilar e outras trazem gotículas de água. A colmeia dura vários anos se não for atacada por predadores.

 

 

Curiosidades: 

- Em escavações egípcias, foram encontrados potes de mel ainda preservados com mais de 3 mil anos!

- Outro fator que aumenta a durabilidade do mel é sua alta taxa de açúcar - cerca de 90%.

 

Colmeias em galhos existem, mas não são construídas por espécies como a Apis mellifera, a mais usada no mundo para a produção de mel.

 

- Zangões só servem para procriar. Alimentados pelas operárias, têm vida mansa: não trabalham nem buscam alimentos.

 

- Para controlar a temperatura, as abelhas usam própolis, uma seiva coletada das plantas, para vedar qualquer frestinha.

 

Aposentadoria para quê?

Funções das abelhas variam conforme a idade:

1 a 5 dias: Limpeza de alvéolos;

6 a 11 dias: Alimentação das larvas;

12 a 18 dias: Produção de cera;

18 a 21 dias: Proteção da colmeia;

21 a 42 dias (morte): Coleta de néctar, pólen, água e resinas.

 

Hoje, o Brasil é o 11º produtor mundial e o 5º exportador.

O mel brasileiro de exportação é cobiçado pelos principais mercados, por ser orgânico e de qualidade. Graças ao seu clima tropical, ampla área territorial com vasta e variada vegetação, representada pelos seus seis principais biomas: Amazônia, Caatinga, Pantanal, Pampa Gaúcho, Mata Atlântica e Cerrado, podemos produzir nos 365 dias do ano. Segundo estudo do Banco do Nordeste do Brasil, “Principais Mercados Apícolas Mundiais e a Apicultura Brasileira”, a apicultura no país se iniciou com enxames trazidos pelos imigrantes com a colonização.

 

Contudo, somente com a introdução de abelhas africanas, em meados de 1956, é que se deu a revolução da apicultura no Brasil, com o cruzamento das duas populações, produzindo um híbrido conhecido hoje de abelhas africanizadas, que são altamente resistentes a doenças, o que nos permite produzir um mel livre do uso de medicamentos.

Estas condições permitem que o Brasil se apoxime da líderança mundial de produção de mel. Projeções do MAPA – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, apontam para 2015 uma produção de 100.000 toneladas/ano, sendo 50% desta produção exportada, gerando empregos e divisas para país. Embora as estatísticas existentes sobre o setor sejam divergentes, segundo o MAPA, atualmente, a cadeia produtiva do mel no Brasil, envolve mais de 350 mil apicultores, além de gerar 1.000.000 de ocupações no campo e no setor industrial.

 

Há uma expectativa de aumento do consumo de mel no mercado interno nos próximos anos. Esta expectativa origina-se do baixo consumo “per capita” atual e o aumento de renda da população brasileira observado nos últimos anos, já que o mel é cosiderado um produto caro pela população de baixa renda. Hoje o brasileiro consome cerca de 120 g/ pessoa ao ano, consumo considerado baixo se comparado a alguns paises da Europa, como a Alemanha e a Suíça, onde se calcula um consumo de 1.500 g/pessoa ao ano Em relação ao mercado externo, nossas exportações deram um novo impulso à partir de 2008. Isto ocorreu, após a remoção de barreiras impostas pela União Europeia a importação do mel brasileiro e a aceitação de nossas certificações, comprovando a qualidade do mel produzido no país, que é isento de defensivos e produto de floradas de matas nativa, totalmente orgânico, algo praticamente único no mundo. Para conhecer um pouco mais sobre o mercado de comercialização do mel brasileiro, leia a cartilha APICULTURA: UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO SUSTENTÁVEL, preparada pelo Sebrae – BA

Fonte: Constantino Zara Filho, presidente da Associação Paulista de Apicultores, Estudo Princípios Básicos para Instalação de Apiário, de Silvio Lengler, sites Embrapa e www.abr.io/colmeia.

Lei do Mel

A Própolis

O empreendedor que desejar montar um apiário poderá explorar o negócio como empresário rural. Empresário rural é aquele que exerce atividade agrária, seja ela agrícola, pecuária, agro-industrial ou extrativa. O Decreto 73.626/74, que regulamenta a Lei 5889/73, afirma em seu artigo 2º, § 4º, incisos I e II, que a agroindústria compreende o beneficiamento, a primeira modificação e o preparo dos produtos agropecuários e hortigranjeiros e das matérias primas de origem animal ou vegetal para posterior venda ou industrialização, e também o aproveitamento dos subprodutos oriundos das operações de preparo e modificação dos produtos in natura. Assim, para a matéria-prima, o “mel de abelha” oriundo das UEPA´s ou “casas de mel”, considerado pelo MAPA, como o estabelecimento destinado à extração do mel das melgueiras que vem do campo, decantação, acondicionamento, rotulagem, estocagem, envase do mel (em baldes ou tambores) e comercialização exclusivamente a granel dos produtos das abelhas, nos termos do Decreto 73.626/74, o empreendedor poderá atuar como Empresário Rural, devendo sua localização e construção física do estabelecimento atender as determinações estabelecidas pelo MAPA, através da portaria 368/97 e da portaria 006/85.

As abelhas têm em suas cabeças glândulas que secretam duas enzimas: invertase e glicose oxidase.

 

O mel é formado pela reação dessas substâncias com o néctar coletado das flores. A invertase converte a sacarose - tipo de açúcar contido no néctar - em dois outros açúcares: glicose e frutose. A glicose oxidase, por sua vez, transforma uma pequena quantidade de glicose em ácido glicônico, que torna o mel ácido, protegendo-o de bactérias que o fariam fermentar.

 

Agitando as asas para secar a água, presente em grande quantidade no néctar, as abelhas desidratam o mel, matando outros microorganismos.

A própolis é um hormônio vegetal que dá uma ajuda indispensável para a saúde das plantas e, segundo pesquisas recentes, pode dar uma força para o nosso bem-estar também. A razão é simples: a principal função desse hormônio é proteger os brotos de plantas em crescimento contra ataques de fungos e bactérias. Ou seja, é mais ou menos o mesmo papel que os anticorpos desempenham no corpo humano.

 

Esse efeito de defesa foi percebido rapidinho pelas abelhas, que costumam usar a própolis contra seus inimigos naturais. "Nas gemas das plantas, esses insetos retiram o hormônio presente em forma de resina e o reaplicam na parte externa da colméia. Dessa forma, a própolis age como vedante, protegendo o lar das abelhas contra organismos invasores que querem roubar mel", afirma o bioquímico Yong Park, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 

Para conseguir a própolis que nós consumimos, os produtores preferem extrair o produto das colméias, onde a quantidade é maior que nas plantas - só para dar uma idéia, pode-se tirar cerca de 300 gramas de própolis de uma colméia por mês. O primeiro passo é raspar a camada mais externa, onde a resina fica concentrada.

 

Na segunda etapa, a casca seca é triturada e misturada com álcool. O processo seguinte, a filtração, dá como resultado o extrato líquido puro. No final, o produto ainda pode ser diluído em água ou misturado a outros ingredientes, como agrião, menta e mel. Apesar de existir no mercado apenas um tipo de própolis, os cientistas estimam que pode haver dezenas de variações. "Estamos descobrindo que cada variedade é mais eficaz contra um determinado tipo de doença", diz Yong. As pesquisas sobre o assunto estão começando, mas os especialistas já sonham que esse remédio natural seja eficaz não só no combate à gripe, seu uso mais tradicional, mas contra o envelhecimento, cáries, cânceres e até aids.

 

A própolis - Cura em gotas

Pesquisas indicam que o extrato pode combater diversos males:

 

GRIPE

O produto é eficaz contra as dores de garganta da gripe porque ataca as bactérias que causam a inflamação. Sua ação anti-séptica e antimicrobiana mata os microorganismos.

 

CÁRIE

Alguns compostos da própolis são eficazes contra a enzima da bactéria Streptococcus mutans, o microorganismo que provoca a cárie. Segundo os especialistas, um bochecho diário reduziria o problema.

 

CÂNCER

Estudos preliminares mostraram que a própolis extraída de arbustos de alecrim no Nordeste brasileiro consegue inibir o crescimento de tumores intestinais e de pulmão.

 

AIDS

Um tipo de própolis encontrado em Bagé (RS) apresentou resultados promissores em testes contra o vírus HIV. O sucesso dessa própolis pode estar relacionado à presença de ácido morônico na composição, que seria capaz de inibir o crescimento do vírus

Geleia real é a secreção produzida pelas glândulas hipofaríngeas das jovens abelhas operárias, durante um breve período de suas vidas, dos quatro aos quinze dias. A continuidade da produção é obtida pela produção das novas jovens operárias da colmeia. A rainha dessa maneira sempre será alimentada com geléia real mantendo a sua postura de milhares de ovos.

 

Este alimento é empregado pelas abelhas para alimentar suas larvas por 3 dias aproximadamente,1 a rainha durante toda a sua vida, sendo dado também aos zangões no período inicial de suas vidas. Também misturado com mel.

 

Contém notáveis quantidades de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas, substâncias minerais, fatores vitais específicos, substancias biocatalizadoras nos processos de regeneração das células, desenvolvendo uma importante ação fisiológica.

 

Chauvin em 1922, professor na Universidade de Sorbone, recomendou o uso da geléia real na terapia humana. Vários estudos foram feitos a partir daí, investigações em doentes e observações de controle médico.

 

As indicações do uso da geléia real foram descritas assim: “é um estimulante biológico com ação energética e regeneradora do organismo.

 

Segundo pesquisas da Associação Paulista de Apicultores – APACAME, ao se nutrir com a Geléia Real nota-se: a eliminação do cansaço físico e mental, normalização do apetite, ativação das funções cerebrais.

 

Também tem um efeito antioxidante.

A geleia real é uma secreção branca e leitosa produzida pelas abelhas operárias para alimentar a abelha rainha, bem como suas larvas. É um produto natural, confeccionado pelas mais jovens que contém notáveis quantidades de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas, entre outras substâncias que atuam na regeneração das células, desenvolvendo uma importante ação fisiológica.

 

Não se conhece na biologia e medicina outra enzima com semelhante efeito sobre crescimento, longevidade e reprodução das espécies. Quando uma abelha rainha nasce, ela é alimentada apenas com a geleia real. As operárias, por outro lado, recebem nutrição suplementar a partir de outras fontes. São muitos os benefícios da substância em si, porém assim como os citados anteriormente, também são populares as vantagens que visam aumentar a energia, prevenir o envelhecimento da pele, mantém o sistema imune e ajuda a reduzir o nível de estresse.

Composição Química da Geléia Real (100g)

  • Tiamina (Vitamina B1) - 690.0 mcg

  • Ác. Pantotênico (Vitamina B5) - 15.453.3 mcg

  • Piridoxina (Vitamina B6) - 1.833.6 mcg

  • Biotina - 114.0 mcg

  • Ác. Fólico - 40.0 mcg

  • Vitamina B12 - 445.3 mcg

  • Inositol - 11.000.0 mcg

  • Acetil Colina - 95.8000.0 mcg

  • Vitamina C - 8.929.9 mcg

  • Vitamina A - 349.9 ug

  • Vitamina D - 66.6 ug

  • Vitamina E - 1.933.3 ug

Soro contra veneno de abelha

O soro contra veneno de abelha é o primeiro soro do mundo contra o veneno de abelhas africanizadas, em especial a Apis mellifera, muito comum no Brasil. Foi desenvolvido pelo Instituto Butantan, cientistas da Universidade de São Paulo e UNESP. Tem a capacidade de diminuir os problemas decorrentes da picada. Uma dose de 20 ml, resolve 90% destes problemas.1 É proveniente da tese de doutorado da pesquisadora Keity Souza Santos da USP. O soro é produzido em cavalos e depois purificado. Foram feitos a determinação da estrutura e como agem as 134 proteínas que compõem o veneno das abelhas.2

Nas pesquisas para obtenção do soro contra abelhas foram investidos R$ 3 milhões, oriundos dos institutos Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e Financiadora de Estudos e Projetos e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; Fonte Wikipedia

Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais importantes agentes de polinização. As abelhas polinizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores).

 

Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta voos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel. A maioria das abelhas transporta uma carga eletrostática, que ajuda-as na aderência ao pólen.

 

As abelhas tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na parte frontal.

 

Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera.

 

Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de 400 zangões e milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que sobre apenas uma rainha. A abelha-rainha vive até 5 anos, enquanto as operárias vivem de 28 a 48 dias.

 

Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir até ela, esse voo se chama: voo nupcial. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando há pouco mel na colmeia, as operárias caem.

 

Legenda (imagem ao lado)

 

1 Língua (ou Probóscide)

2 Orifício do tubo excretor da glândula da mandíbula posterior

3 Mandíbula inferior

4 Mandíbula superior

5 Lábio superior

6 Lábio inferior

7 Glândula da mandíbula frontal (glândula mandibular)

8 Glândula da mandíbula posterior

9 Abertura da boca

10 Glândula da faringe

11 Cérebro

12 Ocelos

13 Glândulas de salivares

14 Músculos torácicos

15 Postfragma

16 Asa frontal

17 Asa posterior

18 Coração

19 Estigmas

20 Saco aéreo

21 Intestino médio (intestino quiloso, estômago)

22 Válvulas cardíacas

23 Intestino delgado

24 Tubos de Malpighi

25 Glândulas rectais

26 Bolsa de excrementos

27 Ânus

28 Canal do ferrão

29 Bolsa de veneno

30 Glândulas de veneno

31 Arcos do canal do ferrão

32 Pequena glândula

33 Vesícula seminal

34 Glândulas ceríferas

35 Gânglios abdominais

36 Tubo da válvula

37 Intestino intermédio

38 Copa (entrada do estômago)

39 Bolsa do mel (bucho)

40 Aorta

41 Tubo digestivo

42Cordão neuronal

43 Palpe labia

44 Metatarso

© 2015 by Mel Mineiro. Brasil

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