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Fusca - Curiosidades

O alemão Ferdinand Porsche (1875-1951) foi quem deu forma ao que se tornou o carro mais vendido da história. O modelo da Volkswagen surgiu dentro do conceito alemão de “Volks Wagen”, ou seja, carro do povo – tinha muito das formas do carro de luxo. A Porsche desenhou por encomenda da Auto Union, hoje a Audi, uma linha de sedãs de luxo que em muito se pareciam com o Fusca. O mais famoso carro popular foi idealizado por Adolf Hitler e entrou para a história da indústria automobilística.

Um construtor Austriaco gastou milhões para criar um projeto com o formato do famoso Fusca da Volks Vaghen.

À noite, quando as luzes do primeiro andar se acendem nos dormitórios, é possível ver todos os detalhes do projeto.

A casa criada pelo construtor Markus Voglreiter tem dois dormitórios e fica próxima de uma reserva florestal
O restaurante DAS AUTO, que quer dizer O Carro, tem as mesmas formas do Fusca e acomoda 300 pessoas dentro e outras 350 nos terraços. 

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20 curiosidades sobre o fusca

Projeto desenvolvido a pedido de Hitler, conquistou o mundo

Ele já foi tema de música e ganhou as telas do cinema. E quem nunca parou e lançou um olhar atento para o automóvel que conquistou o coração de milhares de pessoas em todo o mundo? A verdade é que o Fusca, cujo projeto é do início da década de 30, ainda circula entre nós.

 

Nomeado Volkswagen (que em alemão significa “carro do povo”) e renomeado Volkswagen Sedan, ganhou no Brasil o apelido de Fusca. O veículo foi criado para atender a um pedido de Adolf Hitler feito ao engenheiro Ferdinand Porsche. Hitler queria que todos os alemães tivessem um automóvel para transportar quatro pessoas mais bagagem, que atingisse velocidade contínua de 100 km/h, com valor acessível ao povo.

 

Porsche partilhava desse sonho e o projeto do novo automóvel foi desenvolvido em sua garagem, em Stuttgart, na Alemanha. Sua primeira proposta apresentava um veículo com motor de dois cilindros, refrigerado a ar. A não aprovação levou o engenheiro a optar pelo motor traseiro de quatro cilindros, também refrigerado a ar. A suspensão resistente, por barras de torção, reforçava a proposta de carro econômico, resistente, barato e popular.

 

Somente em 1935, o Fusca ficou pronto e disponível para testes, ainda que de forma artesanal. Três anos depois, aprovou-se a construção de uma fábrica em Fallersleben, região entre o rio Reno e o mar Báltico, para começar sua produção. O modelo inicial contava com portas que abriam ao contrário das atuais, sem janela ou luzes traseiras.

 

Porém, com a Segunda Guerra Mundial, em 1939, a fábrica deixou de lado o automóvel e estreou produzindo veículos militares como o Kubelwagen (tipo de camburão) e o Schwimmwagen (carro anfíbio).

 

Nova fase

A Guerra terminou e deixou a fábrica praticamente destruída. Não se tinha notícia de seus projetistas, não havia mais necessidade de suas versões militares e o Fusca quase deixou de existir. Mas, o major inglês Ivan Hirst retomou a produção dos Fuscas.

 

Nessa nova fase, o veículo foi usado em serviços essenciais como atendimento médico. No entanto, não conquistou a confiança de ingleses, franceses, soviéticos e norte-americanos. O governo alemão reassumiu o controle da fábrica sob o comando de Heinz Nordhoff, que promoveu mudanças no projeto.

 

Em 1945, a produção era de 25 mil unidades por ano. Em 1948 surgia o primeiro modelo conversível e, um ano depois, o veículo chegou ao mercado dos Estados Unidos, onde somente fez sucesso em meados da década de 50. A explosão de interesse foi tanta que, em 1956, para se comprar o veículo nos Estados Unidos era preciso enfrentar uma fila de espera de cerca de seis meses.

 

Dessa forma, a Volkswagen, graças ao Fusca, colaborou para recuperação econômica da Alemanha no período pós-guerra, tornando-a o maior exportador de veículos da época.

No Brasil, a Volkswagen inaugurou sua primeira filial em 1953.

Em 1993, mais uma vez uma liderança política intercedeu pelo Fusca. O então presidente brasileiro, Itamar Franco, solicitou que o Fusca, cuja produção se encerrara no País em 1986, voltasse a ser fabricado. Muitos não acreditaram que o relançamento do Fusca seria um sucesso, mas sua produção atingiu mais de 40 mil novos Fuscas. Sua fabricação no Brasil terminou oficialmente em 1996.

 

Em 1994, o automóvel que conquistara multidões foi apresentado no Salão de Detroit, nos Estados Unidos, numa reedição mais moderna. O New Beetle começou a ser produzido em 1998 na fábrica instalada no México.

 

Cidade do Fusca

Localizada a 220 quilômetros de São Paulo, o município paulista de Cunha conseguiu manter sua característica rural com simplicidade e aconchego. Com cerca de 25 mil habitantes, por se encontrar na bacia leiteira do Estado, Cunha tem como principal atividade econômica a pecuária leiteira e corte. Com o passar do tempo, a cidade também abriu espaço para a atividade turística oferecendo belas paisagens e a tranquilidade do interior.

 

No entanto, o que mais chama a atenção em Cunha são os inúmeros Fuscas que podem ser vistos por suas ruas e estradas rurais. Segundo o idealizador e vice-presidente do Fuscunha (entidade que reúne um grupo de amigos apaixonados por Fusca), Hermes Tanajura, o modelo tornou-se ideal para aquela região, pois a maior parte da população mora na zona rural. Sua tração traseira facilita a locomoção nas vias de terra. Além disso, sua manutenção é barata.

Estima-se que em Cunha há aproximadamente 2,8 mil veículos Fusca, de acordo com Tanajura, o que faz da cidade a maior em concentração per capita do Brasil. O vai e vem desse tipo de automóvel já ocorre em Cunha há quase 30 anos.

 

Proprietário de um modelo Fusca 1971, Tanajura revela que a intenção é transformar Cunha na capital do Fusca no Brasil e atrair pessoas para participar de eventos festivos na cidade.

 

Neste ano foi dada a largada do evento que buscou tornar pública a paixão da população cunhense pelo Fusca. Denominado “Fuscunha”, o encontro que surgiu de conversas entre amigos, engloba a cidade toda com seus proprietários de Fusca. Em 2010, o evento deve ocorrer novamente e, para isso, os integrantes do “Fuscunha”, da Secretaria de Turismo de Cunha e munícipes proprietários de Fusca já estão em ação.

 

E não é só uma grande quantidade de Fuscas que faz a diferença na cidade. Em Cunha há oficina especializada no automóvel e comércio voltado para peças de reposição. Afinal, esse veículo de origem alemã já faz parte da cultura dos moradores de Cunha que não vivem sem o Fusca que, durante muitos anos, figurou como paixão nacional no coração do povo brasileiro.

 

Paixão antiga

Em Itu também é possível encontrar quem seja apaixonado por Fusca. É o caso de Mário Cogini, que exibe com orgulho o Certificado de Originalidade do veículo que há anos pertence à sua família. O documento foi expedido em 2008 e certifica que seu Fusca “possui mais de 30 anos de fabricação; é mantido como objeto de coleção; ostenta valor histórico por sua originalidade; mantém pleno funcionamento dos equipamentos de segurança de sua fabricação”.

 

Essas condições habilitaram o referido Fusca a ser licenciado como veículo antigo e conquistar o certificado, que também garante que o automóvel seja emplacado junto ao órgão de trânsito como de coleção, ganhando uma placa especial na cor preta.

 

A história desse automóvel começou em 1978, quando sua tia Maria do Patrocínio foi até uma concessionária autorizada Volkswagen, na cidade de Jundiaí/SP, e comprou o Fusca zero km. Desde essa data o veículo recebe os cuidados de manutenção necessários.

 

Foi Maria, conhecida carinhosamente como Tia Cínia, que ensinou seu afilhado Mário Augusto, filho de Mário, a dirigir esse mesmo Fusca, quando ele tinha apenas 11 anos de idade. Tempos depois, em 2003, ela o presenteou com o veículo.

 

Em 2006, uma ideia que surgiu durante uma viagem a Curitiba transformou o Fusca da família Cogini em “Herbie”. Na época era lançado o segundo filme do “Herbie – Se o Meu Fusca Falasse” e os Cogini não perderam tempo. Aproveitaram o Fusca branco em ótimo estado de conservação e o adesivaram como o automóvel usado no filme.

 

Mário afirma que todos os seus familiares adoram aquele Fusca que, além de estar muito conservado e despertar o interesse de quem o vê pelas ruas, tem todo um significado afetivo para eles.

 

Historiador lança livro sobre a história do Fusca

O historiador holandês Paul Schilperoord questiona em seu recém-lançado livro Ware Verhaal van de Kever (A Verdadeira História do Fusca) o nome do criador desse automóvel. De acordo com ele, a criação não é de Ferdinand Porsche, mas sim do engenheiro e jornalista húngaro, Josef Ganz.

 

Uma pequena indústria alemã teria fabricado uma versão do modelo, mas Ganz não conseguiu apoio financeiro para produzir em grande série o carro, inicialmente denominado Maikäfer, na Alemanha, cujo apelido era Käfer, que significa besouro. Publicou artigos propondo uma revolução no design automotivo, além de criticar os carros da época.

 

Isso desagradou os grandes fabricantes e o judeu Ganz acabou preso pela Gestapo, devido acusação forjada de chantagem. Livre, ele se mudou para a Suíça, onde novamente tentou fabricar seu carro, mas não conseguiu.

 

Segundo as pesquisas do historiador holandês, o projeto do Fusca foi roubado pelo governo suíço e chegou às mãos de Adolf Hitler, que o encaminhou a Porsche, sem revelar a identidade do autor. Ganz tentou provar na justiça a autoria do projeto do Fusca, no entanto, não obteve sucesso e passou a residir na Austrália, onde faleceu pobre.

Fonte: Angélica Estrada do CampoeCidade

Fusca - o carro do povo

 

1 - O Fusca foi o primeiro carro fabricado pela empresa automobilística alemã Volkswagen. Seu nome original era KDF – Kraft Durch Freude, que significa “Força Através da Alegria”.


2 - O primeiro protótipo do Fusca foi produzido por Ferdinand Porsche, fundador da marca de automóveis esportivos Porsche. Quem deu o aval para a produção foi ninguém menos que o ditador alemão Adolf Hitler.

3 - A pedido de Hitler, engenheiros alemães desenvolveram novos tipos de automóveis para ajudar nos esforços de guerra da Alemanha. Um deles se chamava Schwimmwagen e era uma espécie de fusca anfíbio.


4 - O primeiro lote de Fuscas chegou ao Brasil em 1 950. Fabricadas na Alemanha, todas as 30 unidades foram importadas pela família Matarazzo.


5 - Os primeiros Fuscas produzidos no Brasil não eram montados pela Volkswagen, mas por uma empresa chamada Brasmotor, que importava as peças.


6 - Foi a bordo de um Fusca preto que o ex-presidente Juscelino Kubistchek inaugurou a primeira fábrica da Volkswagen no Brasil, em 1957.


7 - O Fusca é o automóvel que ficou mais tempo em produção no mundo todo. Os primeiros protótipos foram fabricados em 1 934 e os últimos, em 2003. O último modelo foi produzido no México. O problema é que ele está prestes a perder esse posto para o Toyota Corolla.

8 - Você sabe quantas peças são necessárias para a produção de um Fusca? Acredite, dependendo do modelo, são de 5 000 a 7 000 peças.


9 - Quer remover o motor do Fusca? Basta soltar (apenas!!) quatro porcas que o fixam ao câmbio. O motor do carrinho não possui suportes próprios.


10 - Por falar nisso, você sabia que o Fusca foi um dos poucos modelos de automóvel na história que nunca sofreu nenhum recall?


11 - O Fusca é o carro fora de linha mais emplacado do Brasil.
 

12 - O nosso Fusca é chamado em Portugal de Carocha. Já nos Estados Unidos, ele é popularmente conhecido como Beetle.

Veja outros nomes ao redor do mundo:

Boble (Noruega)

Volta (África do Sul)
Kodok (Indonésia)
Brouki (República Tcheca)
Peta (Bolívia)
Baratinha (Cabo Verde)
Cucarachita (Guatemala e Honduras)
Escarabajo (Venezuela)
Garbus (Polônia)


13 - O Fusca foi protagonista de um filme dos estúdios Disney chamado Se Meu Fusca Falasse (The Love Bug, em inglês), de 1968. O filme teve uma nova versão em 2 005 intitulada Herbie – Meu Fusca Turbinado. 


14 - O Fusca voltou a ser produzido em 1 993 no Brasil a pedido do ex-presidente Itamar Franco, que concedeu incentivos fiscais. Só houve um problema: a vendas não deslancharam e a Volkswagem foi obrigada a interromper a produção em 1 996.


15 - Segundo a Federação Brasileira de Veículos Automotores, existem 76 clubes de Fusca no Brasil, a maioria na região Sudeste.


16 - O cantor Almir Rogério estourou nas paradas de sucesso brasileiras com uma música chamada Fuscão Preto. O hit foi gravado em espanhol e inglês e até inspirou um filme com ninguém menos que a apresentadora Xuxa no elenco.


17 - A pecinha responsável por esguichar água no para-brisa do Fusca era continuamente roubada nos anos 60 para… acredite se quiser, servir de anel! A moda do anel Brucutu (era assim que ele era chamado) foi inspirada por Roberto Carlos e pela turma da Jovem Guarda.

18 - O apelido Fusca nasceu da dificuldade do brasileiro de pronunciar Volks. Ele pronunciava o V com som de F, ficando Folks, que a sabedoria popular entendeu como Fusca.


19 - O sucessor do Fusca é o New Beetle, carro que conseguiu fazer um enorme sucesso de vendas nos Estados Unidos e em diversos países.


20 - Você sabia que 20 de janeiro é Dia Nacional do Fusca?

Fonte: maiscuriosidade.com.br
 

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Cunha é um município no leste do estado de São Paulo, no Brasil. A população aferida no Censo de 2010 foi de 21 866 habitantes, com uma área de 1 407,25 km², o que resultava numa densidade demográfica de 15,54 habitantes/km². A população calculada para 1º de julho de 2015 foi de 22 086 habitantes, o que resultava em uma densidade demográfica de 15,69 habitantes/km². É a maior produtora de pinhão do estado de São Paulo.

 

O município de Cunha também concentra a maior frota de fuscas do Brasil - Fuscunha (evento anual que reúne os fuscas da cidade e do Brasil) 

Cunha é um dos 12 municípios paulistas considerados estâncias climáticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Climática, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. 

 

Estância Climática de O município de Cunha está inserido em uma área de planaltos (Bocaina, Paraitinga e Paraibuna) e serras (do Mar e Quebra-Cangalha), na região fisiográfica conhecida também como Mar de morros. A altitude varia muito em toda a extensão do município. As áreas mais baixas localizadas nas várzeas do Rio Paraitinga, na divisa com o município de Lagoinha, possuem uma altitude de 760 metros enquanto o ponto culminante, a Pedra da Macela, no alto da Serra do Mar, na divisa com o estado do Rio de Janeiro, possui uma altitude de 1 840 metros.

 

A sede do município está a cerca de 950 metros de altitude e a Vila de Campos de Cunha está a cerca de 1 010 metros de altitude.O município possui 3 229 propriedades agrícolas cadastradas.

 

Em área, é o 11º maior município do estado de São Paulo. 

 

Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia, que expulsaram os antigos habitantes tapuias para o interior do continente. No século XVI, quando os primeiros europeus chegaram à região, ela era ocupada pela tribo tupi dos tamoios.

 

Em 1597, uma expedição portuguesa comandada por Martim Correia de Sá saiu do Rio de Janeiro, desembarcou em Paraty e passou pela região de Cunha através da Trilha dos Guaianás visando a combater os tamoios, que estavam aliados aos franceses contra os portugueses. Desde o final do século XVII, a região já era conhecida como "Boca do Sertão", por ser um ponto onde se subia a serra em direção às Minas Gerais. Em 1730, viajantes se fixaram na região e fundaram um povoado.

 

No povoado, a família portuguesa Falcão ergueu a capela da Sagrada Família. Por este motivo, o povoado passou a ser conhecido como "freguesia do Falcão". No início do século XVIII, foi erguida, entre a freguesia do Falcão e Paraty, a Barreira do Taboão, que era um posto destinado a controlar o fluxo de ouro procedente de Minas Gerais. O povoado foi elevado a vila em 3 de setembro de 1785 pelo então governador da Capitania de São Paulo, Francisco da Cunha e Meneses, com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Cunha, em homenagem ao político. No século XIX, as antigas trilhas foram calçadas e ampliadas visando a transportar a grande riqueza da épocaː o café.

 

Foi elevada a município em 1858 com a emancipação de Guaratinguetá, já com a denominação atual. Vale a pena visitar o Museu Francisco Veloso, localizado na Praça Cônego Siqueira, com um grande acervo de peças antigas, principalmente da Revolução de 1932. O prédio abriga, ainda, a Biblioteca Municipal.

 

A emancipação político-administrativa é comemorada em 20 de abril, sendo outros feriados 8 de dezembro, dia da padroeira do município, e 19 de março, dia de São José. Outros eventos interessantes são a Queima do Judas e a Cavalaria de São Benedito, realizada na segunda-feira após a Páscoa. 

Cerâmica em Cunha

 

A cerâmica é uma atividade de crescente importância em Cunha. Ela existe desde que a região era ocupada pelos índios da etnia dos tamoios. Esta atividade foi continuada pelas paneleiras que produziam peças utilitárias com técnica rudimentar, queimadas em forno de barranco.

 

Em 1975, chegou, a Cunha, um grupo de artistas que se instalaram no antigo Matadouro Municipal, que estava sem uso na época, o qual foi cedido em regime de comodato pela Prefeitura Municipal de Cunha. O grupo era formado pelo casal japonês Toshiyuki e Mieko Ukeseki, o português Alberto Cidraes (remanescentes do Grupo Takê) e os irmãos oriundos de Minas Gerais, Vicente e Antônio Cordeiro. Esse grupo dará início à construção do primeiro forno noborigama em Cunha. O forno noborigama é uma técnica de cerâmica de alta temperatura trazida do Japão. O grupo constrói o forno noborigama, dando início assim ao ateliê do Antigo Matadouro. A primeira abertura de fornada acontece em 1976. Esse forno funciona até 1978 como forno grupal.

 

No final da década de 1980, a cerâmica desenvolvida em Cunha começa a se projetar no cenário nacional e os ceramistas a produzir de forma mais sistematizada. São realizadas aberturas de fornadas ao público e ceramistas paulistanos começam a chegar na cidade para montar os seus ateliês. Essa nova configuração organizacional da atividade cerâmica proporcionará o incremento do fluxo de turistas na cidade e fomentará a realização dos festivais de inverno, que se engendrariam posteriormente.

 

 

Em 2005, foram comemorados os 30 anos da construção do primeiro forno Noborigama em Cunha e foi realizado o I Festival de Cerâmica de Cunha (16 de julho a 11 de setembro de 2005) e todo ano é comemorado o Festival para que os turistas possam apreciar os diferentes ateliês. O forno Noborigama, forno ascendente em japonês, foi o mais eficiente para alta temperatura na era pré-industrial. Uma sucessão de câmaras interligadas em patamares, garante um controle localizado da temperatura e uma economia de combustível, pelo aproveitamento do calor usado na câmara anterior. Permite a queima simultânea de grande quantidade de peças com variações que a naturalidade do fogo de lenha imprime.

 

Em 9 de janeiro de 2009, foi criado, pelos ceramistas locais e outros agentes culturais, o Instituto Cultural da Cerâmica de Cunha (ICCC) que visa a ser a organização institucional do polo de cerâmica artística do município. Os principais objetivos do ICCC são: promover o crescimento e a difusão da atividade cerâmica; promover ações educativas e culturais para a população local; e construir uma escola, museu e centro cultural.

 

Cunha é um dos mais importantes centros de cerâmica artística da América Latina, com 17 ateliês agrupados na Cunhacerâmica, associação dos ceramistas de Cunha. Os ateliês de cerâmica são uma das principais atrações do turismo cultural de Cunha, recebendo inúmeros visitantes.Leia mais aqui!!!

Bairros 
Abóboras
Águas de Santa Rosa
Alto do Cruzeiro
Alto do Jovino
Aparição
Areão
Bananal
Barra do Bié
Barra do João Alves
Barra do Chico do Láu
Barra do Cedro
Barro Vermelho
Bexiga
Boa Vista
Bocaina de São Roque
Bocaininha
Borda do Campo
Cachoeira dos Rodrigues
Cachoeirinha
Cajuru
Cambucá
Camundá
Campo Alegre
Campos Novos
Canjerana
Capetinga
Capivara
Carneiros
Catioca
Catioquinha
Cedro
Cume
Desterro
Divino Mestre
Encontro
Encruzilhada
Engenho
Falcão
Ferraz
Gândara
Guabirola
Guaricanga
Guaranjanga
Indaiá
Ingá
Itacuruçá
Itambé
Jacuí
Jardim
Jericó
Largo do Rosário
Limoeiro
Macuco
Mato Escuro
Mato Limpo
Milho Branco
Monjolo
Morro Grande
Paia Grande
Palmeiras
Palmital
Paraibuna
Paraitinga
Pedra Branca
Pedra da Macela
Pinhal
Pinheirinho
Rio Abaixo
Rio Manso
Rio Sertão
Rocinha
Roça Grande
Rodeio
São José da Boa Vista
Samambaia
Santana
Sapezal
Sertão dos Marianos
Sítio
Taboão
Tamancas
Três Pontes
Vidro
Vila Mauá
Vargem Grande
Várzea da Cachoeira
Várzea da Santa Cruz
Várzea do Tanque
Várzea Gouveia
Vila Rica

 

Localização de Cunha no Brasil
23° 04' 26" S 44° 57' 36" O


Unidade federativa     São Paulo
Mesorregião    Vale do Paraíba Paulista IBGE/2008[1]
Microrregião    Paraibuna/Paraitinga IBGE/2008[1]
 

Municípios limítrofes    Lorena, Silveiras (N), Areias (NE), São José do Barreiro (NE), Paraty, Angra dos Reis (L e SE), Ubatuba (S), São Luís do Paraitinga (SO), Lagoinha (O) e Guaratinguetá (NO).[2]
Distância até a capital    225 km
 

Características geográficas
Área    1 407,25 km²
População    22 086 hab. Estimativa IBGE/2015
Densidade    15,69 hab./km²
Altitude    950 m
Clima    tropical de altitude Cwa
Fuso horário    UTC−3
 

Indicadores
IDH-M    0,733 alto PNUD/2000
PIB    R$ 112 222,380 mil IBGE/2008
PIB per capita: R$ 4 736,32 IBGE/2008

 

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